Sim, era mais um dia. Não era feriado, nem aniversário de ninguém, era um dia em que nada fiz, nem pensei, mal respirei, apenas uma vaga lembrança do teto azul do meu quarto. Senti que o tempo não existia, meu corpo ficou a maior parte do tempo adormecido, o vento soprava o sono frio que ocilava entre uma quietude cristalina. Ouvia-se pontos brancos cintilar no vazio. Não era nada, nunca foi, é uma idéia, uma vontade de poder que não se materializa, apenas está. Está de estar.